Um dos sentidos mais incríveis do ser humano é a visão. Todas as formas de comunicação, sejam escritas, desenhadas, fotografadas, filmadas ou televisadas, tem como receptor o olho humano. Este importante órgão é uma ferramenta poderosíssima que tem a capacidade de transformar as imagens captadas em impulsos elétricos. Ao olhar qualquer objeto, a luz refletida por ele atravessa o cristalino, que é uma camada transparente que protege a parte externa do olho. O cristalino e outras estruturas do olho, como Humor Aquoso e Humor Vítreo, agem como lentes, convergindo e focalizando o objeto, para que estes sejam inseridos em nossa retina. A Retina é a estrutura que compõe parte mais importante da nossa visão. Ela é revestida de células fotossensíveis, que são responsáveis pela captação e interpretação desta informação luminosa. As células fotossensíveis se dividem em Bastonetes e Cones. Os bastonetes mais abundantes se encontram espalhados por toda a retina, eles tem como função converter a intensidade da luz emitida por um corpo luminoso em impulsos elétricos. Já os cones, se encontram concentrados em uma região específica da retina. Fóvea Centralis (ou Mancha Amarela), são responsáveis pela absorção e interpretação das cores contidas em um corpo luminoso. Em ordem de grandeza, o ser humano possui em média na região da retina, cerca de 170 (cento e setenta) milhões de células bastonetes e 7 (sete) milhões de células cones.
Há também uma região que não possui nenhuma célula de captação, que é a região do nervo óptico, também conhecida como ponto cego. Esta estrutura é responsável por encaminhar para o cérebro, os impulsos elétricos relativos às informações de intensidade e cor dos corpos luminosos. O ser humano tem uma extrema capacidade de distinguir variações de luminosidade, mesmo em baixos níveis de impressão, pois a quantidade de bastonetes como é bem elevada precisa de pouca luz para ser excitada. Como se há de convir, temos uma capacidade de observar as cores, deficiente, em um baixo nível de impressão. Por contarmos com uma quantidade menor de células cones, precisamos de uma condição de luz favorável para representarmos as gamas de cores de uma maneira satisfatória. Daí, podemos lembrar daquele famoso ditado popular: “No escuro todos os gatos são pardos“. Fazemos esta observação para compararmos o olho humano, com o princípio de captação de uma câmera de vídeo. Nos primórdios da nossa tecnologia não havia câmera, mas havia medicina. Não havia microfone, mas havia um estudo preliminar da medicina. Logo, toda tecnologia que dispomos hoje, vem de estudos sobre a fisiologia.
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Os elementos luz e cor, dimensão e movimento são os fundamentos básicos da imagem eletrônica. Ao gravar uma imagem, a luz que ilumina a imagem entra na câmera através da lente e vai para o agente CCD. Este agente transforma a luz em impulso elétrico, que é enviado para a cabeça magnética. A cabeça magnética da câmera tem a capacidade de transformar o impulso elétrico em impulso magnético, que é enviado para o tubo de imagem da TV. O tubo de imagem (TV), tem a capacidade de transformar o impulso magnético em luz.
No momento em que a câmera capta o sinal de vídeo, a conversão de energia ótica é convertida em sinais elétricos, ou seja, transforma a luz em sinais elétricos. As partes mais iluminadas de uma imagem produzem uma carga maior, e as partes mais escuras produzem uma carga menor. Os respectivos sinais passam pelo sistema de vídeo, onde são processados e direcionados para a reprodução da imagem que vemos na tela da TV. A imagem consiste inteiramente de sinais elétricos gerados, e não da luz de uma imagem convertida em sinais elétricos. É dentro do sistema de vídeo que os sinais correm e são manipulados ou processados, e acabam armazenando as informações em fita e disco, ou são novamente convertidos em luz, na forma de imagens, que são reveladas ao público através de monitores de vídeo ou aparelho de TV.
A Luz é elemento visual-chave na nossa percepção e orientação de espaço e tempo, além de afetar nossas emoções. A Cor é Propriedade da Luz (não dos objetos ou líquidos). A cor é a luz que foi dividida em uma ou mais ondas de luz por algum objeto. Nós sempre vemos a luz branca, por exemplo, a luz do sol, que pode ser dividida em arco-íris pelo agente prismático das gostas d´agua. Visualizar a Dimensão do vídeo é pensar em linguagens, mais precisamente em takes individuais, em curtas seqüências.
A imagem induz o processo de construção de uma cena, em virtude da sua grande capacidade de combinar elementos gráficos. Se uma idéia não for muito bem traduzido em imagens, e não demonstrar uma boa estética, conseqüentemente, não haverá uma comunicação precisa e eficaz com o público. O operador de câmera deve ter conhecimento e domínio sobre tudo aquilo que deseja realizar, para que possa adotar procedimentos adequados, sob o contexto técnico, estético e narrativo das imagens, que pretende produzir para televisão.
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